Ouça os barulhos que a vida lhe dedicou; deixe seu corpo fluir. Ouça a chuva, os carros, os pássaros, o vento, o rock.
Dance com os balanços que o teu dia a dia lhe concedeu. Aprecie as calçadas tortas, o chacoalhar do ônibus, os tropeço dos próprios pés.
Brinde-se com os momentos mais improváveis e aprenda a rir com isso - a gota de chuva bem gelada que caiu bem no seu couro cabeludo e estragou sua franja, o barro que grudou na sua bota e te fez deixar umas gracinhas de pegadas indesejadas, a risada involuntária de um motorista que nem te viu no meio de todo seu mau humor, o canto do pássaro que parece responder a sua oração silenciosa.
Não contraia seus músculos afim de se privar desses momentos - aprenda a apreciá-los bobo, a vida é uma só! E curta demais para viver com a cara fechada, a conta controlada e o medo de ser feliz.
Então aproveite-a em seu máximo. E, ao contrário dos conselhos nem tão sensatos assim, faça-o sem moderação (ainda que com responsabilidade).
Aproveita. Vista seu melhor sorriso, sem medo dos julgamentos. Vem pra vida.
Relaxa e goza!
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